O fim justifica os meios ou Os fins justificam os meios é uma frase que representa o maquiavelismo e
quer significar que os governantes e outros poderes devem estar acima da ética
e moral dominante para alcançar seus objetivos ou realizar seus
planos.
Em sua principal obra,
"O Príncipe", Nicolau Maquiavel, cria um verdadeiro "Manual
de Política", sendo interpretado de várias formas, principalmente de
maneira injusta e pejorativa; o autor e suas obras passaram a ser vistos como
perniciosos, sendo forjada a expressão "os fins justificam os meios",
não encontrada em sua obra. Esta expressão, significando que não importa o que
o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como
autoridade, entretanto a expressão mesma não se encontra no texto, mas
tornou-se uma interpretação tradicional do pensamento maquiavélico.
Comumente escuta-se que o
fim justifica os meios numa alusão de que "certos" fins podem,
ou devem ser alcançados através de métodos não convencionais, ou antiéticos, ou violentos.
Este conceito é utilizado com freqüência numa tentativa de minimizar os meios
violentos utilizados na guerra, na justificativa de leis severas e repressões impostas
a grupos sociais ou religiosos ou étnicos, ou ainda, mas em
crescente desuso, na justificativa de sistemas e métodos educacionais rigorosos
e punitivos.
Obviamente, este silogismo defendido
pela doutrina do Bem Superior é
diretamente contrária à doutrina cristã, que diz
exatamente o contrário: O fim não justifica os meios. No entanto, a
própria frase parece vir de um manual de ética escrito em 1645 pelo teólogo jesuíta, Hermann
Busenbaum (Medulla theologiae moralis). Lê-se: cum finis est licitus,
etiam media sunt licita ("Quando o fim é bom, também são os
meios").
Referências:
- NICOLAU Maquiavel Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_fins_justificam_os_meios>. Acesso em: 27 dez. 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário