Nessa teoria, os seres vivos
podiam brotar a partir da matéria orgânica. Sapos poderiam brotar dos pântanos,
vermes brotavam das frutas. Um médico chamado Jan Baptista van Helmont elaborou
uma receita de como fabricar ratos por geração espontânea, que consistia em
colocar grãos de trigo em camisas sujas e esperar alguns dias. Ele estava tão
envolvido com essa idéia que não foi capaz de imaginar que os ratos na verdade
eram atraídos pela sujeira, e não brotavam nessa “receita”.
A abiogênese (ou geração espontânea)
é uma teoria que foi refutada ainda na Antiguidade. Ela consiste na crença de
que os seres vivos poderiam ser originados a partir da matéria bruta. Por
exemplo: durante muito tempo, acreditou-se que as larvas de mosca presentes em
cadáveres em decomposição eram, na verdade, vermes que se originavam a partir
deste tipo de material.
Para verificar tais
indagações, outros experimentos foram feitos. Needham, por exemplo, inseriu
caldos nutritivos em tubos de ensaio, aqueceu e isolou-os com rolhas. Após
alguns dias, verificou a presença dos seres microscópicos – uma possível
comprovação de que ocorrera o mecanismo da abiogênese. Spallanzani, 25 anos
depois, repetiu tal experimento, mas fervendo a solução, por tempo considerável;
e teve como resultado o não aparecimento desses organismos.
Needham argumentou que o colega havia destruído a força vital da substância e,
obviamente por tal motivo, não havia vida nas amostras.
Tal ideia perdurou até que Pasteur, aproximadamente 100 anos depois, preparou líquidos nutritivos em frascos cujos gargalos foram aquecidos e moldados tal como pescoços de cisne. Aqueceu as substâncias até que saíssem vapores pelas aberturas, deixou-as esfriar e percebeu que, após vários dias, estas permaneciam sem a presença de germes.
Concluiu que estes ficaram retidos na longa curvatura do gargalo com o auxílio das gotículas de ar – funcionando tal como um filtro – e comprovou esta ideia após quebrar o “pescoço de cisne” de algumas amostras e verificar que estas passaram a apresentar estes seres diminutos, algumas horas depois.
Assim, como o líquido se contaminou após a quebra dos gargalos (não destruiu a força vital) e, além disso, este tinha contato com o ar, Pasteur conseguiu provar que a abiogênese também não se aplicava a este caso.
Tal ideia perdurou até que Pasteur, aproximadamente 100 anos depois, preparou líquidos nutritivos em frascos cujos gargalos foram aquecidos e moldados tal como pescoços de cisne. Aqueceu as substâncias até que saíssem vapores pelas aberturas, deixou-as esfriar e percebeu que, após vários dias, estas permaneciam sem a presença de germes.
Concluiu que estes ficaram retidos na longa curvatura do gargalo com o auxílio das gotículas de ar – funcionando tal como um filtro – e comprovou esta ideia após quebrar o “pescoço de cisne” de algumas amostras e verificar que estas passaram a apresentar estes seres diminutos, algumas horas depois.
Assim, como o líquido se contaminou após a quebra dos gargalos (não destruiu a força vital) e, além disso, este tinha contato com o ar, Pasteur conseguiu provar que a abiogênese também não se aplicava a este caso.
A Terra com aproximadamente
5 bilhões de anos só começou a ser povoada 3,5 bilhões de anos atrás, quando
ela criou meios favoráveis para desenvolvimento de seres vivos. A partir de
1954 os cientistas Miller, Fox e Calvin reproduziram através de experimentos as
condições prováveis de vida na atmosfera primitiva, nos quais
demonstraram a possibilidade da formação de compostos orgânicos (aminoácidos,
proteínas e carboidratos) que naquele período seriam arrastados pelas águas das
chuvas até os mares primitivos e lá se depositariam misturadas as águas e a
outros compostos orgânicos e inorgânicos que ao seu tempo foram se englobando,
constituindo a base física na qual se formaria a vida.
O surgimento da vida seria dada através da energia extraída de carboidratos pelo processo de fermentação (respiração aeróbia), dando possibilidades para que surgissem nucleotídeos, ácidos nucléicos, onde favoreceria o surgimento de um ambiente equilibrado dotado de capacidade de auto duplicação. Com o tempo, a escassez de energia e matéria-prima faria com que a vida criasse outra forma de sobrevivência no qual a energia solar passaria a ser aproveitada dando origem aos primeiros seres autótrofos (produzem seus próprios alimentos), com isso a Terra passaria a conhecer um novo gás – Oxigênio, que propiciaria o aparecimento de seres aeróbicos, capazes de extrair energia de alimentos e com rendimentos superiores ao processo fermentativo.
O surgimento da vida seria dada através da energia extraída de carboidratos pelo processo de fermentação (respiração aeróbia), dando possibilidades para que surgissem nucleotídeos, ácidos nucléicos, onde favoreceria o surgimento de um ambiente equilibrado dotado de capacidade de auto duplicação. Com o tempo, a escassez de energia e matéria-prima faria com que a vida criasse outra forma de sobrevivência no qual a energia solar passaria a ser aproveitada dando origem aos primeiros seres autótrofos (produzem seus próprios alimentos), com isso a Terra passaria a conhecer um novo gás – Oxigênio, que propiciaria o aparecimento de seres aeróbicos, capazes de extrair energia de alimentos e com rendimentos superiores ao processo fermentativo.
Referências:
- ABIOGÊNESE x Biogênese. Disponível em: <http://www.coladaweb.com/biologia/evolucao/abiogenese-x-biogenese>. Acesso em: 11 jan. 2012.
- ABIOGÊNESE x Biogênese Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/abiogenese-x-biogenese.htm>. Acesso em: 11 jan. 2012.
- ABIOGÊNESE x Biogênese Disponível em: <http://www.infoescola.com/evolucao/abiogenese-biogenese/>. Acesso em: 11 jan. 2012.