quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Abiogênese x Biogênese


Nessa teoria, os seres vivos podiam brotar a partir da matéria orgânica. Sapos poderiam brotar dos pântanos, vermes brotavam das frutas. Um médico chamado Jan Baptista van Helmont elaborou uma receita de como fabricar ratos por geração espontânea, que consistia em colocar grãos de trigo em camisas sujas e esperar alguns dias. Ele estava tão envolvido com essa idéia que não foi capaz de imaginar que os ratos na verdade eram atraídos pela sujeira, e não brotavam nessa “receita”.
A abiogênese (ou geração espontânea) é uma teoria que foi refutada ainda na Antiguidade. Ela consiste na crença de que os seres vivos poderiam ser originados a partir da matéria bruta. Por exemplo: durante muito tempo, acreditou-se que as larvas de mosca presentes em cadáveres em decomposição eram, na verdade, vermes que se originavam a partir deste tipo de material.
Para verificar tais indagações, outros experimentos foram feitos. Needham, por exemplo, inseriu caldos nutritivos em tubos de ensaio, aqueceu e isolou-os com rolhas. Após alguns dias, verificou a presença dos seres microscópicos – uma possível comprovação de que ocorrera o mecanismo da abiogênese. Spallanzani, 25 anos depois, repetiu tal experimento, mas fervendo a solução, por tempo considerável; e teve como resultado o não aparecimento desses organismos.
Needham argumentou que o colega havia destruído a força vital da substância e, obviamente por tal motivo, não havia vida nas amostras.
Tal ideia perdurou até que Pasteur, aproximadamente 100 anos depois, preparou líquidos nutritivos em frascos cujos gargalos foram aquecidos e moldados tal como pescoços de cisne. Aqueceu as substâncias até que saíssem vapores pelas aberturas, deixou-as esfriar e percebeu que, após vários dias, estas permaneciam sem a presença de germes.
Concluiu que estes ficaram retidos na longa curvatura do gargalo com o auxílio das gotículas de ar – funcionando tal como um filtro – e comprovou esta ideia após quebrar o “pescoço de cisne” de algumas amostras e verificar que estas passaram a apresentar estes seres diminutos, algumas horas depois.
Assim, como o líquido se contaminou após a quebra dos gargalos (não destruiu a força vital) e, além disso, este tinha contato com o ar, Pasteur conseguiu provar que a abiogênese também não se aplicava a este caso. 
A Terra com aproximadamente 5 bilhões de anos só começou a ser povoada 3,5 bilhões de anos atrás, quando ela criou meios favoráveis para desenvolvimento de seres vivos. A partir de 1954 os cientistas Miller, Fox e Calvin reproduziram através de experimentos as condições prováveis de vida na atmosfera primitiva, nos quais demonstraram a possibilidade da formação de compostos orgânicos (aminoácidos, proteínas e carboidratos) que naquele período seriam arrastados pelas águas das chuvas até os mares primitivos e lá se depositariam misturadas as águas e a outros compostos orgânicos e inorgânicos que ao seu tempo foram se englobando, constituindo a base física na qual se formaria a vida.

O surgimento da vida seria dada através da energia extraída de carboidratos pelo processo de fermentação (respiração aeróbia), dando possibilidades para que surgissem nucleotídeos, ácidos nucléicos, onde favoreceria o surgimento de um ambiente equilibrado dotado de capacidade de auto duplicação. Com o tempo, a escassez de energia e matéria-prima faria com que a vida criasse outra forma de sobrevivência no qual a energia solar passaria a ser aproveitada dando origem aos primeiros seres autótrofos (produzem seus próprios alimentos), com isso a Terra passaria a conhecer um novo gás – Oxigênio, que propiciaria o aparecimento de seres aeróbicos, capazes de extrair energia de alimentos e com rendimentos superiores ao processo fermentativo.
Referências:
  •      ABIOGÊNESE x Biogênese. Disponível em: <http://www.coladaweb.com/biologia/evolucao/abiogenese-x-biogenese>. Acesso em: 11 jan. 2012.
  •      ABIOGÊNESE x Biogênese Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/abiogenese-x-biogenese.htm>. Acesso em: 11 jan. 2012.
  •     ABIOGÊNESE x Biogênese Disponível em: <http://www.infoescola.com/evolucao/abiogenese-biogenese/>. Acesso em: 11 jan. 2012.

Abiogênese x Biogênese


terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Preconceito


Preconceito é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude "discriminatória" perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, "racial” (étnica) e "sexual".
De modo geral, o ponto de partida do preconceito se dá através de uma generalização superficial, chamada "estereótipo". Exemplos: "todos os alemães são prepotentes", "os americanos formaram grandes grupos arrogantes", "todos os ingleses são frios". Observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.
Embora esse assunto seja pouco comentado no ambiente escolar, os preconceitos podem ser divididos em dois segmentos: um segmento é maléfico à sociedade e o outro benéfico. O segmento maléfico é constituído de preconceitos que resultam em injustiças e são baseados unicamente nas aparências e na empatia. Já o segmento benéfico é constituído de preconceitos que estabelecem a prudência e são baseados em estatísticas reais, nos ensinamentos de Deus ou no instinto humano de auto-proteção. Em geral, os preconceitos benéficos são contra doenças contagiosas, imoralidades, comportamentos degradantes, pessoas violentas, drogados, traficantes, bêbados, más companhias, etc.

CARACTERÍSTICAS DO PRECONCEITO:
É um fenômeno histórico e difuso;
A sua intensidade leva a uma justificativa e legitimação de seus atos;
Há grande sentimento de impotência ao se tentar mudar alguém com forte preconceito.
Vemos nos outros e raramente em nós mesmos.
EU SOU EXCÊNTRICO, VOCÊ É LOUCO!

Eu sou brilhante; você é tagarela; ele é bêbado.
Eu sou bonito; você tem boas feições; ela não tem boa aparência.
Eu sou exigente; você é nervoso; ele é uma velha.
Eu reconsiderei; você mudou de opinião; ele voltou atrás na palavra dada.
Eu tenho em volta de mim algo de sutil, misterioso, de fragrância do oriente; você exagerou no perfume e ele cheira mal.


CAUSAS DO PRECONCEITO:
Assim como as atitudes em geral, o preconceito tem três componentes: crenças; sentimentos e tendências comportamentais. Crenças preconceituosas são sempre estereótipos negativos.

Referências:
  •  PRECONCEITO. Disponível em: <http://www.renascebrasil.com.br/f_preconceito.htm>. Acesso em: 27 dez. 2011.
  •  PRECONCEITO. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/psicologia/atitude-preconceito-estereotipo.htm>. Acesso em: 27 dez. 2011.
  •  PRECONCEITO Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Preconceito>. Acesso em: 27 dez. 2011.

Bullying


Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Caracteriza-se por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.
No Brasil, a gravidade do ato pode levar os jovens infratores à aplicação de medidas socioeducativas. De acordo com o código penal brasileiro, a negligência com um crime pode ser tida como uma coautoria. Na área cível, e os pais dos bullies podem, pois, ser obrigados a pagar indenizações e pode haver processos por danos morais.
 Um das referências sobre o assunto, no Brasil, é um artigo escrito pelo ministro Marco Aurélio Mello, intitulado Bullying - aspectos jurídicos. A legislação jurídica do estado brasileiro de São Paulo define assédio escolar como atitudes de violência física ou psicológica, que ocorrem sem motivação evidente praticadas contra pessoas com o objetivo de intimidá-las ou agredi-las, causando dor e angústia. Os atos de assédio escolar configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo nosso ordenamento jurídico, mas por desrespeitarem princípios constitucionais (ex: dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. A responsabilidade pela prática de atos de assédio escolar pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de assédio escolar que ocorram nesse contexto.
No estado brasileiro do Rio de Janeiro, uma lei estadual sancionada em 23 de setembro de 2010 institui a obrigatoriedade de escolas públicas e particulares notificarem casos de bullying à polícia. Em caso de descumprimento, a multa pode ser de três a 20 salários mínimos (até R$ 10.200) para as instituições de ensino. Na cidade brasileira de Curitiba todas as escolas têm de registrar os casos de bullying em um livro de ocorrências, detalhando a agressão, o nome dos envolvidos e as providências adotadas. 



Referências:
  • BULLYING. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-494973.shtml>. Acesso em: 27 dez. 2011.
  • BULLYING. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying>. Acesso em: 27 dez. 2011.




Nicolau Maquiavel(2)


O fim justifica os meios ou Os fins justificam os meios é uma frase que representa o maquiavelismo e quer significar que os governantes e outros poderes devem estar acima da ética e moral dominante para alcançar seus objetivos ou realizar seus planos.
Em sua principal obra, "O Príncipe", Nicolau Maquiavel, cria um verdadeiro "Manual de Política", sendo interpretado de várias formas, principalmente de maneira injusta e pejorativa; o autor e suas obras passaram a ser vistos como perniciosos, sendo forjada a expressão "os fins justificam os meios", não encontrada em sua obra. Esta expressão, significando que não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como autoridade, entretanto a expressão mesma não se encontra no texto, mas tornou-se uma interpretação tradicional do pensamento maquiavélico.
Comumente escuta-se que o fim justifica os meios numa alusão de que "certos" fins podem, ou devem ser alcançados através de métodos não convencionais, ou antiéticos, ou violentos. Este conceito é utilizado com freqüência numa tentativa de minimizar os meios violentos utilizados na guerra, na justificativa de leis severas e repressões impostas a grupos sociais ou religiosos ou étnicos, ou ainda, mas em crescente desuso, na justificativa de sistemas e métodos educacionais rigorosos e punitivos.
Obviamente, este silogismo defendido pela doutrina do Bem Superior é diretamente contrária à doutrina cristã, que diz exatamente o contrário: O fim não justifica os meios. No entanto, a própria frase parece vir de um manual de ética escrito em 1645 pelo teólogo jesuíta, Hermann Busenbaum (Medulla theologiae moralis). Lê-se: cum finis est licitus, etiam media sunt licita ("Quando o fim é bom, também são os meios").


Referências:
  •   NICOLAU Maquiavel Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_fins_justificam_os_meios>. Acesso em: 27 dez. 2011.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Direitos Humanos


“Os Direitos Humanos têm um pressuposto que é o de
reconhecer que aquilo que consideramos indispensável
para nós é também para o próximo. Reconhecer esse
postulado nos leva a outras dificuldades: definir quais
bens materiais e simbólicos são indispensáveis a nós e
aos outros, ou ainda, a todos os seres humanos. [...]
A distinção entre ‘bens compreensíveis’, como os cosméticos, os enfeites, roupas extras, e bens incompreensíveis, como o alimento, a casa, a roupa, não é suficiente para criarmos critérios sobre quais direitos são essenciais. Poderíamos ampliar o entendimento dos bens
incompreensíveis que não seriam apenas aqueles que
asseguram a sobrevivência física em níveis decentes,
mas também os que garantem a integridade espiritual.
Desse modo, seriam bens incompreensíveis a alimentação, a moradia, o vestuário, a instrução, a saúde, a
liberdade individual, o amparo da justiça pública, a resistência à opressão, e, também, o direito à crença, à
opinião, ao lazer e, por que não, à arte e à literatura.”

(CANDIDO, A. Direitos humanos e Literatura. Disponível em:
http://www.dhnet.org.br/direitos/textos/textos_dh/literatura.html.
Acesso em: 07 jul. 2007.)

domingo, 25 de dezembro de 2011

Acessibilidade


É definida como “a condição para utilização com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação por uma pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida” (ABNT – NBR9050).  Ou seja, é a ideia de um mundo sem obstáculos, tanto para a locomoção, quanto para a comunicação!
Significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida, participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população.

Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. Atualmente estão em andamento obras e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população.
Historicamente, a origem do uso desse termo para designar a condição de acesso das pessoas com deficiência está no surgimento dos serviços de reabilitação física e profissional, no final da década de 40.
Na década de 50, com a prática da reintegração de adultos reabilitados, ocorrida na própria família, no mercado de trabalho e na comunidade em geral, profissionais de reabilitação constatavam que essa prática era dificultada e até impedida pela existência de barreiras arquitetônicas nos espaços urbanos, nos edifícios e residências e nos meios de transporte coletivo. Surgia assim a fase da integração, que duraria cerca de 40 anos até ser substituída gradativamente pela fase da inclusão.
Na década de 80, impulsionado pela pressão do Ano Internacional das Pessoas Deficientes (1981), o segmento de pessoas com deficiência desenvolveu verdadeiras campanhas em âmbito mundial para alertar a sociedade a respeito das barreiras arquitetônicas e exigir não apenas a eliminação delas (desenho adaptável) como também a não inserção de barreiras já nos projetos arquitetônicos (desenho acessível). 
Na década de 90, começou a ficar cada vez mais claro que a acessibilidade deverá seguir o paradigma do desenho universal, segundo o qual os ambientes, os meios de transporte e os utensílios sejam projetados para todos e, portanto, não apenas para pessoas com deficiência.


Referências:
  •     ACESSIBILIDADE. Disponível em: <http://www.mundoacessivel.com.br/tag/definicao-de-acessibilidade/>. Acesso em: 25 dez. 2011.
  •     ACESSIBILIDADE. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Acessibilidade>. Acesso em: 25 dez. 2011.
  •     ACESSIBILIDADE Disponível em: <http://www.bengalalegal.com/romeusassaki>. Acesso em: 25 dez. 2011.